Atualmente, a utilização do carvão como combustível para o funcionamento de utensílios domésticos, desde ferros de engomar a fogões têm diminuído acentuadamente. Contudo, o uso da combustão de madeira em fogões de aquecimento no Inverno e o uso de gás natural e derivados do petróleo, quer no aquecimento de águas quer no aquecimento de ambientes, quer na produção de força para o funcionamento de automóveis tem vindo a aumentar progressivamente. 

Não só a exposição aguda ao CO é preocupante, como também a exposição continuada a teores de CO baixos (<300ppm) que podem provocar lesões mais lentas mas igualmente graves (intoxicações crónicas). Estas acontecem mais frequentemente nas seguintes situações:

• frequente e prolongada assiduidade em locais recreativos fechados como bares, discotecas, salas de jogos;

• locais sem ventilação que mantêm lareiras acesas;

• construção defeituosa de chaminés com deficiente exaustão do fumo e gases;

• oficinas, parques de automóveis e outros locais de trabalho onde há um contacto prolongado com monóxido de carbono libertado pelos automóveis;

• minas e fábricas onde se utilizam solventes de tintas como o diclorometano, que libertam outros poluentes que facilmente se transformam em monóxido de carbono.