top of page

Breve Introdução

 

Em 1976, um químico francês De Lassone obteve o monóxido de carbono que foi erroneamente identificado como hidrogénio devido ao fato de a chama por ele exibida ser de cor azul (Figura 1).
Mais tarde, em 1880, William Cruikshank identificou o gás como sendo um composto constituído por oxigénio e carbono - o monóxido de carbono (CO) [1]
 
O monóxido de carbono apresenta-se na forma de gás e é conhecido como silent killer pois é uma substância que não apresenta cor nem cheiro, e não é irritante, o que torna difícil a sua deteção, e é capaz de provocar a morte. [2] No organismo o monóxido de carbono tem a capacidade de se combinar com a mioglobina, citocromo e algumas enzimas, mas a interação mais tóxica ocorre com a hemoglobina. [2] Este gás é responsável por elevados casos de intoxicação aguda ambiental em todo o mundo que pode, efetivamente, conduzir à morte. [3] Contudo, o monóxido de carbono é produzido no corpo humano através de processos naturais ou pela biotransformação de halometanos [4] e atua também como um neurotransmissor endógeno. [5]
 
Os seus efeitos na saúde estão dependentes da sua concentração no sangue que por sua vez varia com a sua concentração no ar, com o tempo de exposição e o estado de saúde do indivíduo afetado. [6]

Figura 1 - Chama azul exibida pelo monóxido de carbono.

 
 

Referência:

 

[1] Prockop LD, Chichkova RI: Carbon monoxide intoxication: An updated review. Journal of the Neurological Sciences, 2007, 262(1-2): 122–130
[2] Ficha informativa sobre o monóxido de carbono e intoxicação pelo mesmo. http://www.inchem.org/documents/ehc/ehc/ehc013.htm#PartNumber:8 (acesso 13 de Maio de 2015)
[3] Kuroda H, Fujihara K, Kushimoto S, Aoki M: Novel clinical grading of delayed neurologic sequelae after carbon monoxide poisoning and factors associated with outcome. NeuroToxicology, 2015, 48: 35–43
[4] World Health Organization (WHO), CARBON MONOXIDE. http://whqlibdoc.who.int/ehc/WHO_EHC_213.pdf (acesso 22 de Maio de 2015)
[5] Gorman D, Drewry A, Huang YL, Sames C: The clinical toxicology of carbon monoxide. Toxicology, 2003, 187(1): 25-38
[6] Consumer Product Safety Commission (CPSC), Non-Fire Carbon Monoxide Deaths Associated with the Use of Consumer Products, Matthew V. Hnatov. http://www.cpsc.gov//Global/Research-and-Statistics/Injury-Statistics/Carbon-Monoxide-Posioning/NonFireCarbonMonoxideDeathsAssociatedwiththeUseofConsumerProducts2011AnnualEstimatesSept2014.pdf (acesso 13 de Maio de 2015)
 

Imagens:

 

Figura 1 - https://bloginveg.files.wordpress.com/2013/05/00296.jpg
bottom of page